Já é possível viajar para a Islândia sem escalas


Há mais uma novidade para quem quiser conhecer a Islândia. A PLAY Airlines vai passar a fornecer viagens sem escalas até o destino do extremo norte da Europa.

A companhia aérea islandesa low-cost anunciou que as reservas podem ser feitas diretamente no site da empresa, onde estão disponíveis todos os voos conectados na Islândia através do modelo de hub-and-spoke (modelo baseado na conexão de origens e destinos através de um ponto intermediário). “As escalas permitirão que os passageiros permaneçam até 10 dias na Islândia para explorar as incríveis maravilhas naturais da ilha, incluindo quedas de água, geiseres, nascentes termais, glaciares e auroras boreais”, destacou Birgir Jónsson, CEO da PLAY. A decisão partiu da “localização da Islândia para oferecer voos convenientes e tarifas acessíveis aos viajantes”, que agora passam a ter outra opção de viagem. “Em vez de terem algumas horas de escala na ilha, poderão fazer uma parada neste destino de sonho por um dia extra, ou uma semana, para conhecer tudo o que o país tem para oferecer”, acrescentou Jónsson. A PLAY Airlines realizou o seu primeiro voo em junho de 2021 e chegou a Portugal em 2022, onde opera a partir de Lisboa o ano inteiro e do Porto, nos meses de verão.

" NR: companhias aéreas low cost, oferecem voos com preços bem abaixo do mercado. Essas empresas basicamente eliminam todos os custos tradicionalmente oferecidos pelas cias aéreas comuns."

Acampamento de luxo no gelo da Antártida

São seis cápsulas inspiradas no espaço. Pioneira das viagens de luxo na Antártida, a White Desert, fundada pelo casal de exploradores polares Patrick e Robyn Woodhead, em 2005, acaba de inaugurar mais um acampamento em um dos lugares mais remotos do Planeta. O Echo é composto por seis quartos (os sky pods) futuristas, completos com amplas janelas do chão ao teto, que deixam ver as planícies geladas e as montanhas cobertas de neve.

Perfeito para o uso exclusivo de pequenos grupos, o acampamento acolhe até 12 convidados e cada cápsula foi criada a partir de fibra de vidro composta. Os interiores têm detalhes de design retrô da era espacial, móveis luxuosos e fotografias originais da Estação Espacial Internacional. O acampamento também oferece uma área de lounge central, jantar e chuveiros aquecidos.

Luxo

Além do luxo e da localização privilegiada, a experiência, única, criada por chefs, anfitriões e guias especializados, começa logo à chegada (o transporte é em voo privado desde a Cidade do Cabo, a África do Sul, a cargo da White Desert), onde os hóspedes podem desfrutar de um martíni batido com gelo de dez mil anos.

Para explorar os arredores, os convidados terão acesso a atividades como esqui, ciclismo, escalada no gelo, passeio de 4×4 e montanhismo, além de uma visita à baía de Atka, onde vive uma grande colónia de pinguins- imperador.

Responsabilidade Ambiental

Tal como acontece com todos os seus acampamentos, a White Desert projetou o Echo para ser desmantelado sem deixar rastos, ficando apenas um impacto transitório no terreno. Este compromisso com a preservação da paisagem está no coração da empresa, que, desde o início, coloca em prática uma série de iniciativas de sustentabilidade para minimizar a passagem das suas operações.

Mais recentemente, a White Desert assinou a Declaração de Glasgow e, de acordo com a meta Net Zero do Reino Unido, pretende substituir todo o combustível Jet A-1 que usa por combustível de aviação sustentável (SAF). Os bilhetes têm preços a partir de 67 mil euros por pessoa (programa de sete dias), o equivalente a, aproximadamente, R$ 360 mil.


Dormir sobre o Vale Sagrado dos Incas, no Peru (sim, é possível!)

As Skylodge Adventure Suítes são um conjunto de cápsulas transparentes fixadas em uma parede vertical a mais de 400 metros de altitude, com vista para o Vale Sagrado dos Incas, na localidade de Pachar, arredores de Cusco, no Peru. Para lá chegar é necessário escalar a parede montanhosa ou descer de slide (deslizando em um cabo de aço) pela escarpa, protegido com equipamentos de segurança e com o acompanhamento dos instrutores da Natura Vive, o operador turístico responsável pelo alojamento e por atividades de montanhismo.

Cada uma das três suítes, feitas de alumínio aeroespacial e policarbonato de alta resistência, têm capacidade para quatro pessoas, possui banheiro e sala de refeições; a iluminação é através de painéis solares, e dispõe de todas as comodidades para garantir uma experiência que inclui café da manhã, jantar e custa a partir de 340 euros por noite por pessoa – Em torno de R$ 1.800. Os guias da Natura Vive providenciam transporte de Cusco até Pachar. Para garantir a segurança na subida em escalada e no slide, o peso máximo por pessoa é de 120 kg.


Arte e história em um oásis urbano em São Paulo

O Rosewood São Paulo é um hino de amor ao Brasil. O primeiro hotel do grupo na América do Sul levou uma década para ser com concluído e evoca um sentido especial ao lugar: a antiga Maternidade Condessa Filomena Matarazzo, construída no início do século XX, e onde nasceram mais de meio milhão de paulistas. A arte está por toda parte, seja nas peças de artistas brasileiros, criadas especificamente para cada um dos espaços, ou pela forma como o arquiteto Jean Nouvel – prémio Pritzker – e o diretor artístico Philippe Starck criaram um espaço moderno, inspirado na diversidade cultural do país, em um

edifício simbólico: a antiga Maternidade Condessa Filomena Matarazzo. Além do edifício histórico, os 160 quartos e 100 instalações privativas ocupam uma torre contemporânea, revestida de jardim tropical com espécies indígenas da Mata Atlântica. O hotel é uma espécie de oásis urbano, junto à Avenida Paulista, na nova Cidade Matarazzo, um complexo de edifícios do início do séc. XX cuidadosamente transformados em residências particulares, lojas e locais de entretenimento.

Arte

A coleção de arte integra 450 obras criadas por mais de 50 artistas e artesãos brasileiros, que representam a ampla gama de expressões artísticas do Brasil, da arte de rua à arte indígena. Desenhos, pinturas, colagens, esculturas e instalações ocupam corredores, salas, restaurantes,

jardins, escadas e elevadores, fazendo do hotel um museu de arte contemporânea. Nos jardins está a Capela de Santa Luzia, outro edifício histórico cuidadosamente restaurado e que passados 100 anos voltará a ser usado para casamentos e outras celebrações.

Gastronomia

Na oferta gastronómica do hotel há a cozinha moderna do Le Jardin; o Blaise, uma brasserie mais casual que serve cozinha francesa com influências brasileiras; e o Taraz, uma vitrine da culinária sul-americana. Compõem o espaço o Rabo di Galo, um bar de jazz com cocktails e petiscos brasileiros e teto pintado à mão; o Emerald Garden Pool & Bar, que serve

pratos para toda a família junto à piscina forrada com mosaicos de 40 tons diferentes; e o Belavista Rooftop Pool & Bar, exclusivo para adultos junto à piscina infinita no terraço. O  Rosewood São Paulo  fica na Rua Itapeva, na Bela Vista, São Paulo. Tem quartos duplos a partir de 580 euros (R$ 3 mil), com café da manhã.


O santuário natural do Quénia que salvou uma espécie raríssima

Os “Bongos” são antílopes de floresta que encontraram refúgio e vida no Monte Quénia, a segunda montanha mais alta de África. No início de 2024 foram soltos na natureza os primeiros bongos que um programa internacional salvou da extinção quase certa, um feito surpreendente, dado que há quase 30 anos os bongos haviam desaparecido do Monte Quénia. Estima-se que não existam mais de 100, espalhados por outros pontos do país, em particular, em florestas equatoriais.

À medida que as populações selvagens de bongos entraram em colapso, especialistas criaram esta espécie com o objetivo de a devolver ao habitat natural e lhe garantir a sobrevivência. Um trabalho meticuloso que demorou cerca de 20 anos. Agora, o Santuário Mawingu Mountain Bongo, perto da cidade de Nanyuki, é a casa segura destes animais. Com chifres espirais e pele listrada, os bongos da montanha eram um troféu procurado pelos caçadores de vida selvagem durante a era colonial.

Mount Kenya Wildlife Conservancy

Na segunda metade do século XX, a perda de habitat, doenças introduzidas pelo gado e a caça ilegal de carne de caça, dizimaram ainda mais o seu número – a última vez que avistaram um bongo selvagem nas terras altas do Monte Quénia, foi em 1994. Uma década depois, com sua extinção iminente, uma seleção de bongos em cativeiro foi trazida de jardins zoológicos dos

Estados Unidos e colocada num programa de recuperação da vida selvagem administrado pela Mount Kenya Wildlife Conservancy. A partir de então, a cada seis meses, cinco bongos são libertados para o acasalamento. Os descendentes, já nascidos na natureza, serão transferidos para outros habitats no Quénia. Estima-se que, até 2050, a população de bongos ultrapasse os 750.


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Fátima Vianna

Jornalista e Chief Communication Officer